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Prefeitura de Santana realiza roço do mato às margens da PI-375

Vegetação nativa invadiu a pista prejudicando a visibilidade e oferecendo risco de acidentes para quem trafega pela estrada.
Paula Monise - 18/04/2018
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5bee9ac999472604a224512f1346.jpg Homens fazendo a capina do mato
ASCOM

A Prefeitura de Santana do Piauí através da Secretaria Municipal de Obras iniciou desde a última terça-feira (17) o roço do mato às margens da PI-375, que liga Santana do Piauí à Picos. O trecho marcado por curvas acentuadas teve a visibilidade dificultada com a invasão da vegetação nativa.

Ações de reparos e de conservação da pavimentação asfáltica na PI-375 são responsabilizadas ao Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER-PI). No entanto, devido à necessidade em caráter emergencial e ausência de intervenções pelo Estado, o governo municipal com recursos próprios está executando a capina da vegetação com a finalidade de oferecer segurança aos condutores que trafegam diariamente pela estrada.

O secretário de Obras de Santana do Piauí, José de Sousa Leal, o Ti Zé, explicou que a ação da capina do mato só foi possível após a diminuição do período chuvoso. Trabalhos desta natureza também estão sendo executados na sede urbana e serão estendidos às comunidades rurais.

“O mato estava invadindo a pista e prejudicando a visão de quem precisa trafegar pela PI. Sabemos que qualquer ação a ser realizada na rodovia é de competência do Estado, mas devido a situação alarmante e o risco de acidentes o município iniciou o roço do mato. Estamos também aguardando que o DER-PI faça uma recuperação paliativa no trecho carroçal, pois está praticamente intrafegável”, afirmou o secretário.

Além do mato, a PI-375 ao longo de sua extensão de quase 19 quilômetros apresenta buracos e uma erosão nas proximidades da entrada do Conjunto Lousinho Monteiro que ameaça interditar a rodovia e ilhar o município santanense.

Em abril de 2017, o Governo do Estado do Piauí iniciou o recapeamento asfáltico na rodovia após inúmeras reivindicações da população local. Quase dois meses depois, os trabalhos executados pela Empresa Múltipla foram paralisados e seguem nestas condições até os dias atuais.